A Europa faz um grande avanço na transformação de plástico em plástico biodegradável!

O Instituto de Materiais Biodegradáveis informou que, em 23 de agosto de 2023, o projeto europeu BioICEP liderado pelo AIMPLAS, o Centro de Tecnologia de Plásticos espanhol, fez progressos significativos.

A AIMPLAS converte plásticos sintéticos em bioplásticos biodegradáveis através de métodos de extrusão baseados em microondas e reativos.um resultado que é muito promissor para as indústrias de embalagens e farmacêuticas como uma solução sustentável para os resíduos de plástico.

Isto envolve a aplicação da degradação termoquímica assistida por microondas, que, segundo se diz, converte resíduos plásticos de origem fóssil em resíduos naturais,A redução da poluição atmosférica e a redução da poluição atmosférica, que se diz que se degrada completamente em menos de 28 dias.

A AIMPLAS explicou que a despolimerização das poliamidas é outra técnica utilizada para reduzir polímeros a monómeros originais,que podem, em seguida, ser degradados por micro-organismos e convertidos em bioplásticos e outros produtos de interesseForam igualmente utilizadas técnicas de extrusão reativa para alterar a estrutura das cadeias de polímeros e melhorar a sua biodegradabilidade.

Este trabalho faz parte da participação da AIMPLAS no projecto BioInnovation ou BioICEP sobre a Economia Circular dos Plásticos.O projeto foi criado em fevereiro de 2020 e financiado pelo programa Horizonte 2020 para desenvolver alternativas ambientalmente amigáveis e sustentáveis aos plásticos à base de petróleo..

No âmbito do projecto, o AIMPLAS é o coordenador responsável pelas actividades de comunicação e pela difusão e utilização dos resultados.

A solução proposta pela BioICEP para reduzir os resíduos plásticos no ambiente é um processo de três etapas.Utilizando uma nova técnica baseada em microondas para reduzir o peso molecular do polímero base e, assim, melhorar a biodegradabilidadeA segunda etapa, a digestão biocatalítica, integra enzimas melhoradas através de técnicas como a detecção por sensores de fluorescência e a evolução dirigida.A terceira etapa utiliza comunidades microbianas de estirpes microbianas únicas para combinar estrategicamente para efetivamente degradar os fluxos de resíduos plásticos mistos.

O produto final será utilizado para a produção de novos produtos biológicos e de polímeros, sendo, em teoria, pioneiro numa economia circular para os resíduos plásticos.